segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Décimo Encontro

Iniciamos as atividades com uma leitura reflexiva "Lecionei a todos eles"( John White tradução e adaptação de Maria Aldina Furtado ),logo após os cursistas apresentaram os avançando na prática, percebe-se que com o passar do tempo o entusismo melhora e consequentemente as aulas também, já comentam com tristeza o final dos encontros,mas estamos pensando algo para o próximo ano, pois mesmo continuando com o material do Gestar II é importante esses encontros para refletirmos,interagirmos com outros professores buscando sempre melhorar as nossas aulas.
Iniciamos a tarde com a TP1 ,os grupos foram divididos e deu-se um tempo para o estudo das unidades 1 e 2.Logo em seguida foi apresentado para o grande grupo e tirado algumas dúvidas, todos deram sua contribuição.
Como atividade apresentei o slide "Chico, o Orador da turma" e a charge "Orador do Direito" para relacionar língua, cultura e práticas sociais, Língua e exclusão, logo após em duplas redigiram um texto argumentativo abordando essas questões.
Passei os slides sobre variação linguística e foi comentado.
Passei a carta do "Alfredão" e pedi para discutirem o problema de comunicação que houve, porque os interlocutores não partilhavam o mesmo código.
Terminamos a tarde assistindo o slide "a decadência da música brasileira".

Cursista - Suzana Baroncello

Letramento
Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita.
A leitura e a escrita são formas de comunicação e nos levam a adquirir novos conhecimentos, transformar aqueles que já temos , comunicar o que pensamos e conhecemos sobre o mundo aos outros. Nós aprendemos e desenvolvemos a leitura e a escrita de acordo com os diversos acontecimentos em que vivemos.
O ato de aprender a ler e escrever começa a partir de uma compreensão abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra.
O indivíduo não é um depósito vazio e zerado antes da alfabetização, e nós educadores enchemos com informações mecânicas e institucionais através de uma escolarização.
O indivíduo já possui sua peculiar capacidade de leitura dentro do seu contexto social para sobreviver em meio ao grupo em que vive. A alfabetização com a prática do letramento trará ao indivíduo capacidades, competências, habilidades diversas para que este se envolva com a variedade social de leitura e escrita.
Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender “é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito”.
Esta constatação não está relacionada somente ao educando, pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto, resulta em mudanças de vários aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento.
Mas é preciso reconhecer as insuficiências do sistema escolar na formação de indivíduos letrados e o despreparo e desinformação dos profissionais da área de educação, devido também a formação profissional que cada professor recebeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário